sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus ano velho...



Nada de erros repetidos em 2012! Vamos ser criativos e cometer novos erros, ao invês de ficar se repetindo... Brincadeirinha!
Bem pessoal, o que posso falar? O que espero em 2012?
Bom, não vou esperar nada. Vou mesmo é correr atrás. E ver as supresas que  a vida vai colocar na minha frente. 2011 foi repleto destas surpresas, pessoas novas, sentimentos novos, revoltas novas.
O Brasil passou da Inglaterra.
Mas ainda existem milhares de brasileiros penando com fome, com injustiça.
Ainda vai existir corrupção em 2012, claro. Coisas velhas, os tais erros repetidos...
Mas enfim, a gente sempre quer que tudo melhore no fim das coisas.
Então muita paz para que todos mantenham alguma sanidade.







Veja também: Feliz ano antigo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mutável - O passado é passado




Ao som de Angel de Kate Voegele

A vida me ensinou que ninguém é capaz de gostar só disso ou só daquilo. Agir só de uma maneira, gostar somente de um jeito, e ser sempre até mesmo aquela mesma pessoa.
Ninguém é 100% isso ou aquilo. Todo mundo tem o seu ponto contraditório, a hora em que não se entende.
Tudo e todos têm seus dois lados. Suas fases e suas faces.
Não posso dizer que fui sempre assim, e pior, que serei sempre assim. Não vou gostar sempre do que gostava, curtir o que curtia, acreditar no que acreditava.
Vemos tudo diferente, às vezes em questão de minutos, segundos. Tudo muda.
As vezes a gente então precisa deixar o passado para trás e seguir na mudança sem se prender a algo que já foi, a coisas que findaram, a sentimentos que mudaram. Por que não somos mais os mesmos.

Lorem Krsna

     
                   

"Vou ali ser feliz e já volto."



A vida é uma festa.
E se a música muda você só tem duas escolhas: seguir o novo ritmo ou sair da pista.
Eu escolhi seguir. Já dizia o grande Caio Fernando de Abreu "Vou ali ser feliz e já volto."
Para isso eu quero viver. Pàra dançar novos ritmos, para tentar ser feliz.
Não vou deixar mais minha felicidade depender de ninguém além de mim mesma.

Lorem Krsna

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Andando em circulos


O que tenho feito é andado em circulos procurando uma verdade que escondi. 
E agora a tenho de volta, tudo o que quero é enterrá-la, longe do confronto da ilusão.
Mas a ilusão também já era. E a verdade queima em minhas mãos sem que eu saiba o que fazer.
Lorem Krsna

Só lamento

 
"A coisa que eu mais odeio no mundo é falsidade, tipo ficar rindo para quem eu
Não gosto ou dando explicações para as pessoas. Elas que se danem." Renato Russo


Há os que creem que tenho a obrigação de ajudar todo mundo, ser simpática com todo mundo, e rir que nem uma idiota, quando não estou nem um pouco afim. Que esperem sentados, para não criarem bolhas. Não sou anjo, nem santa. Ajudo quem eu posso ajudar, e eu achar que merece. Tem que ter merecimento. Que me chamem de egoísta e extravagante, mas não ajudo quem eu sei que vai prejudicar os outros.
E nestes outros, me incluo. Que deixe bem claro
Existem as pessoas que eu gosto, e por estas eu faço o que eu posso, e às vezes até o que eu não posso quando vejo que vale a pena. E há os que me são indiferentes, que quando eu sei que merecem, também faço. Mas tem aqueles que não me descem, e não faço esforço para esconder. Não preciso dar explicações para tudo o que eu faço na vida!
Não sou mártir, e tenho meu egoísmo às vezes sim. Meus erros são manjados, minhas virtudes são singelas. Quero mesmo é transparência, pois sei que mal viro as costas, só muito sal grosso para espantar tanto mau agouro. Eu sei disso, pois vejo o que dizem das pessoas. Todo mundo tem um pouco de médico e de monstro, Todo mundo tem seu quinhão de falsidade. Ninguém ajuda ninguém de graça. Que seja para se sentir bem, a recompensa, ou esperando aquela dívida que um dia será paga.
Prefiro fazer algo é esconder a mão, do quê ajudar quem eu sei que não merece, só para ter o direito de dizer que alguém me deve alguma coisa.
Se acham ruim? Só lamento. 

Lorem Krsna

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Amizade colorida



Como surge o amor? Quando a pessoa sabe que começou amar alguém de forma diferente do pensava amar? Sempre ouvi aquela frase clichê: o amor pode estar mais perto do que imagina. Para mim isso nunca funcionou (¬¬) Mas eu não sou a questão aqui, e sim um filme que fala justamente sobre quando os sentimentos por alguém começam a mudar sem que vejamos. Este filme é amizade colorida, uma comédia romântica que conta a história de dois amigos, Dylan e Jamie, que fartos de racionamentos falhos e solidão resolvem entrar em um acordo maluco: sexo sem compromisso ou envolvimento emocional. Uma espécie de amizade com bônus.
O problema (problema?) surge pelo fato dos dois realmente darem muito certo juntos. Os dois são pirados, talentosos, e por serem tão amigos, consequentemente conhecem muito bem um ao outro, seus defeitos e decepções. Obviamente eles iriam acabar se apaixonando. E passam o filme inteiro tentando convencer a si mesmos que não estão apaixonados. Bem, o fato é que inicialmente os dois eram mesmo amigos. Nada daquilo de amor a primeira vista. Em algum ponto, no entanto inevitavelmente o sentimento começou a mudar sem que pudessem controlar. E pela teimosia quase perderam um ao outro (quase).
Você pode até dizer que esta história é velha, afinal o que mais existe aí são casos de amigos que se apaixonam: o casamento do meu melhor amigo, o amigo da noiva... Por que falar de filmes somente? Há casos e casos reais.
Certo, existem amigos que são e sempre serão somente amigos. Isto é fato conhecido e confirmado. Eu mesmo já tive uma quedinha por um amigo, mas existem outros que não vejo de outra forma se não na sincera amizade. Amor fraternal.
Mas vamos falar das exceções. Das amizades coloridas por aí. Existem duas opções para uma pessoa que não seja seu irmão, ou que você não veja como irmão que conhece você demais: ou ele foge de você (acontece), ou vocês inevitavelmente se apaixonam. Só uma coisa uni tão bem as pessoas quanto as virtudes: os defeitos. E provavelmente seu amigo conhece mais seus defeitos do quê qualquer um, quem sabe mais do quê a sua família ou seu terapeuta (perdão aos que discordam). Aos amigos de verdade, em quem você confia você acaba se mostrando como é. É quase natural. Os males da intimidade. Você se mostra mais do que se mostraria em muitos relacionamentos. E pode ter certeza de uma coisa: se você esconde quem você é em uma relação, ela não dura, provavelmente. Aqueles casais que se mostram como são ao outro, são os que têm mais chance de durar. Aqueles casais que tem o humor e afinidade de melhores amigos.
Um grande amigo certa vez me disse que existem, na verdade, duas formas de um amor durar: ou você apaixona-se e se torna uma grande amiga (em alguns aspectos ao menos), ou você se torna uma grande amiga e se apaixona.
Talvez então, em essência, isso seja o amor que tantos procuramos: alguém que nos conheça e ainda assim nos aceite. Com quem possamos rir e compartilhar. Falar bobagens sem restrições malucas, com sinceridade às vezes até irritante sem a fantasia de princesa perdida, mas que nos proteja quando a coisa fica feia. Com quem possamos conversar, e que por mais que possamos brigar, não consigamos ficar longe por muito tempo.
E depois vem o resto de saldo.
Todos procuramos, no final das contas, uma amizade com bônus.

Lorem Krsna


sábado, 24 de dezembro de 2011

Doce ou intragável



“Se meus demônios me abandonarem, temo que meus anjos desapareçam também” Rilke

Não sou uma pessoa fácil. Nem mesmo definível. Alguns me consideram doce. Já me chamaram de anjo. Outros me vêm como uma teimosa, intratável, com resposta pra tudo. Incapaz de demonstrar aquilo que sente a quem for.
Se me pergunta quem sou destas, posso dizer que todos podem estar certos. 
Ou errados. 
Por que ser só uma coisa? Não sou uma pessoa boa, não todo o tempo. Mas também não sou totalmente ruim. Tenho meus anjos e meus demônios pessoais, meu inferno e meu paraíso, e necessito de ambos para ser quem eu sou. É assim que me equilibro no fio da navalha.
Faço coisas que as pessoas não acreditam que sou capaz. Que sou eu. Mas sou eu sim. Sou tão capaz de morder quanto de assoprar. De me importar quanto de ignorar. De te amar, quanto de odiar.
Posso ser um poço sem fundo, ou transparente.
Posso ser perigo ou calmaria. Não gosto de nada mais ou menos. Posso te amar por uma vida inteira sem que você tenha ideia, ou fazê-lo saber disso no exato instante. Dependo do dia, de minha estação.
Posso ser tudo isso, ou nada disso. Doce ou intragável. Depende de quem vai engolir ou cuspir.
Lorem Krsna

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A tela em branco

“(...) a vida desperta é
Como um sonho sob controle”
George Santayana


Era sempre o mesmo sonho, durante anos e anos. As circunstâncias mudavam, o cenário e as pessoas, mas no fim era sempre o mesmo.
O nada ao redor, um deserto branco de uma tela não pintada. E eu ali ao meio, sem saber por onde começar. Passei anos sem reparar neste fim, por que quando recordava das guerras noturnas, os meios eram bem mais intensos. Verdadeiras lutas no inconsciente, que não fazia ideia de como começavam, comum a todos os sonhos.
Mas passei a reparar no fim. E os fins, os fins são mesmo sempre iguais, como se caísse em uma porta do subconsciente vazia de ideias e pensamentos. Sem perspectiva. E era quando acordava confusa, sem saber onde estava. Entre sonho e realidade.
E tantas vezes, acordada, me sinto assim.
Há momentos em que perco o rumo e a meada. Planos que beiram o pó, sem fé. Nada a que se agarrar. Nenhuma ideia. Preciso então encontrar os vestígios de algo maior em tudo, e meus medos ficam sem sentido. É como temer o escuro ao redor, e de repente perceber que o escuro a temer é o que está dentro. Uma mão pousa em mim, e apesar de tanta porcaria no mundo, ainda existe algo de bom em algum lugar, talvez tão perto que ninguém perceba. Existem opções.
Há uma razão. Começo a perceber. Uma tela em branco precisa de tinta, de ideias e ações. De um pintor hábil.
Se eu não acreditar que vale a pena tudo o que faço, o que sinto, talvez tudo o que exista em mim se resuma a este nada.
A fé em si mesmo faz coisas incríveis, pois é análoga a fé em algo maior. Te faz pintar um quadro maravilhoso em uma tela pequena.

Lorem Krsna

domingo, 18 de dezembro de 2011

O preço do amanhã



O preço do amanhã conta a história de uma evolução na humanidade, em que por conta de avanços genéticos as pessoas não envelhecem mais após os 25 anos. No entando, só vivem um ano após esta data, a menos que comprem tempo  O tempo se tornou literalmente dinheiro, onde se compra e se gasta. Deste modo, os ricos podem viver eternamente, no entando as outras pessoas morrem em massa.
Todos possuem um relógio biológico estampado no braço, com dígitos que indicam o tempo restante. Ao se comprar o tempo, estes dígitos aumentam, ao se gastar, eles diminuem. Se zerarem, a pessoa morre instataneamente.
O personagem principal é Will Sallas, que após salvar um homem de ter seu tempo roubado, este lhe dá um século (todo o tempo que tinha, ou seja, comete suicídio), o fazendo prometer que o aproveitará melhor do que ele, que já viveu demais. Este tempo se torna uma benção e ao mesmo tempo uma maldição, o colocando no alvo de diversas pessoas, e ainda assim, com um século, ele se vê incapaz de salvar sua mãe. Ascendendo então para uam zona de ricos, lá ele ganha mais mil anos em uma aposta e conhece Sylvia, uma garota rica que nunca precisou se preocupar com nada.
Acusado de ter roubado o tempo que ganhou, ele perde-o e foge com a garota, os dois passam então a roubar o tempo para dá-los nas zonas desfavorecidas, causando um caos no sistema. Deste modo, vivendo litaralmente um dia de cada vez, os dois decidem aproveitar o tempo para fazer algo de significante, diante da injustiça onde alguns poucos vivem eternamente a custa da morte de milhares.
Mas tentar mudar as coisas pode ser algo perigoso, e até mesmo mortal.

Uma ficção com um cunho de realidade, apesar de não tão literalmente, já vivemos em uma época em que tempo se tornou dinheiro. No filme a pessoas matavam uns aos outros para viver, o que não diferente do que acontece já hoje em dia.
O preço do amanhã não é somente uma crítica à desiguldade evidente entre classes, mas uma pergunta. O que fariamos se vivéssemos um dia de cada vez? Nos matariamos por mais tempo? Tentariamos fazer a diferença? Teriamos pressa? provavelmente...
A verdade, é que embora a situação apresentada no filme seja uma ficção, ela faz uma analogia a vida de milhares de pessoas pelo mundo, que vivem cada dia como se fosse o último, seja por que se vem obrigadas a isso, ou por uma opção. Mas na verdade, o nosso relógio realmente não para, e ao contrário do filme, atualmente, não podemos comprar mais tempo ( de forma tão direta pelo menos rs). Cada dia pode realmente ser o ultimo, a diferença é que não temos um relógio no braço para medi-lo. Desperdiçamos nossas vidas, mesmo sabendo que deveriamos sim viver um dia de cada vez, como se fosse o último. Fazendo algo que valha a pena. As pessoas não podem ser eternas, mas suas ideias sim, Seu legado.
O tempo pode não ser mercadoria tão direta como apresentado no filme, mas com certeza, se fosse. a situação não seria diferente do que apresentada.
Hoje se mata por dinheiro, nos matariamos por tempo. Afinal o ser é o ser humano não importa como... Sempre pronto para tirar proveito de qualquer situação.
Agora, reflita: o que faria se tivesse apenas um dia? 24 horas para viver?
E como você sabe se não é essse o exato tempo que possui?
Não importa se tempo é dinheiro, tempo é vida, não deve ser desperdiçado, ou roubado de ninguém, pois há várias maneiras de se roubar o tempo das pessoas. Promessas, violências, perdas...
Viva cada dia como se fosse o último, um dia, você com certeza irá acertar.

Lorem Krsna



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Feliz ano antigo


"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos."
Luís de Camões

Adoro ano novo. O cheiro de novidade, a esperança de fazer tudo diferente... que praticamente ninguém faz. Por que quase todo mundo, apesar das promessas, acaba mesmo repetindo um monte de erros bestas durante toda a vida, usando como pretexto que vai fazer diferente em um outro ano.
Mas este outro ano nunca vem.
Não basta pular algumas ondas, soltar fogos e dizer que vai ser diferente. Tem que ser. Tem que se tornar uma pessoa diferente. Deixar no mar aquele ser inutil que você foi.
E o que quase ninguém faz é pedir desculpas pelas mancadas que fez, para começar o ano com um saldo limpo pelo menos. Sem pedidos acumulados, mas vão é empurrando tudo com a barriga.
Para quem não faz nada para se tornar melhor, ano novo é uma droga. Só mais uma data em que o trânsito fica um furdunço, e ninguém dorme com a barulheira. Ou então fica em casa assitindo o show da virada, pensando na ressaca do dia primeiro.
É hora de repensar. De saber se quer mudar, fazer melhor, se superar. E se tudo está uma porcaria, tentar melhorar as coisas, dar o seu melhor. Ou então, se não quer fazer nada disso, talvez se enganar, repentindo os mesmos erros manjados.
Sendo o idiota que todo mundo sabe que é, menos você mesmo.

Lorem Krsna

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Não é um jogo


Por que por  mais que  eu queira dizer aquilo que eu sinto sempre acabo falando mesmo outra coisa. E todos de repente se acham no direito de falar aquilo que acham que eu sinto, ou explicar os motivos de tudo o que eu faço. Basta uma palavra que julgam demasiada... De repente, é como se eu fosse incapaz de falar só por falar.
De repente isso tudo não é só um jogo. E eu faço milhões de coisas sem pensar. 

Lorem Krsna 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Em paz



Ao som de King of the Earth de John Ongrasik

De repente você já se sentiu estranhamente em paz? Estranhamente digo, pois é aquela paz que vem do nada, apenas daquela tarde, com aquela música inundando a casa vazia. Como se não houvesse nada além daquela sensação queimando dentro de você, te embalando. E de repente não existe nenhuma dor, nenhuma cicatriz. Nenhuma perda.
Só existe aquele instante, como um anjo a por as asas sobre você te isolando de tudo que passou.
Lorem Krsna

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

August Rush - A música está no ar


 

 
“Ouça. Consegue ouvir? A música?
Eu consigo ouví-la em qualquer lugar.
No vento,  no ar, na luz. 
Está ao nosso redor. A gente precisa se abrir.
A gente só precisa ouvir.”
August Rush

Por três vezes eu passei na locadora, vi aquele filme e o ignorei. Foi quando meu irmão ligou para mim de Olinda, o recomendado, que me dei conta que ele estava lá. Fui meio que por curiosidade – filmes sobre música sempre me fascinaram – e não me arrependi nenhum pouco.
Não somente pela trilha sonora, simplesmente INCRÍVEL, mas também pela história, que tinha tudo para ser mais um drama do garoto órfão em busca dos pais, mas que acaba surpreendendo, justamente por aquele toque especial: o amor dos personagens pela música.

 Sinopse

O filme conta a história do menino Evan, interpretado pelo jovem ator Freddie Highmore. Evan é um garoto de onze anos que cresceu em um orfanato possuindo o dom da música, e sonhando conhecer os pais, acredita que é este dom que o levará até eles. E por acreditar nisso, ele foge da casa onde vivi e chega à cidade para encontrá-los. Lá ele acaba encontrando Arthur, um garoto que toca nas ruas e que o leva até Maxwell (Robin Williams), um músico frustrado que ganha dinheiro explorando o talento de crianças de rua. E logo ele descobre o talento extraordinário de Evan, um músico nato. Então ele passa a usá-lo, o dando o nome de August Rush.
Ao mesmo tempo em que é passada a saga de Evan, somos apresentados a real história de seus pais. Sua mãe, uma violoncelista de talento, Lyla Novacek (Keri Russel), que conhece seu pai por uma noite, o guitarrista e cantor Louis Connely (Jonathan Meyers). E aí entra umas das grandes sacadas da história: o acaso. Como representado em uma das mais conhecidas histórias de amor da história, Romeu e Julieta de William Shakespeare, o amor se mostra prejudicado pelas tramas do destino, o sujeito chato que só aparece para atrapalhar tudo.
Lyla e Louis têm o destino contra eles em todos os momentos. Separados após a única noite em que passaram juntos (Aliás tenho que dizer viu, eles eram bem apressadinhos, mal se conheceram e já se agarraram ¬¬) ela se descobre grávida. Seu pai não os quer juntos, para não atrapalhar sua carreira, e tão pouco quer a criança, por isso quando Lyla sofre um acidente e tem a criança, ele a doa dizendo que o bebê nasceu morto.
Casal apressadinho hum hum!


Então ambos permanecem separados por onze anos, e quando Louis vai em busca da amada, ao mesmo tempo Lyla descobre que o filho está vivo e tenta encontrá-lo.
Evan procura os pais, Louis procura Lyla, e Lyla procura Evan.
E todo tempo o destino conspira contra os três, chegando certo trecho da história em que Evan toca com Louis sem que nenhum saiba que são pai e filho.

Louis e Evan se encontram...Tocam juntos sem saber que são pai e filho. Destino filho da mãe!!

Não irei contar como a história finda, mas basta saber que Evan ainda passa por poucas e boas para realizar sem intento, chegando a estudar ainda em uma das melhores escolas de música e reger seu próprio concerto. O talento do garoto impressiona a todos, como se a música estivesse dentro dele, e em tudo o que ele tocasse. Mas tudo o que ele deseja é encontrar os pais.
Mas vamos ao ponto em que pretendo chegar: O que filme quer passar?
Bem, eu sei bem o recado que ele passou para mim, para que você acredite. Acredite naquilo que você quer, mesmo que tudo, até mesmo o acaso, pareça contra você. Se você for forte e capaz, você pode alcançar seu objetivo, se acreditar nele, e principalmente em si mesmo.
Este filme é uma história de buscas, por aquilo que é importante, e principalmente acredito que cada um dos personagens estava também tentando encontrar a si mesmo naquilo (ou naqueles mais exatamente) que buscavam. E para isso utilizaram a música.
Maxwell estava buscando nas pessoas o que perdera nele, as oportunidades que passaram o sucesso que almejou um dia. De todos os personagens, ele, que representa o, vamos dizer “vilão” da história, seja o mais interessantemente humano de todos. Maxwell representa o sonho não realizado, quando você desiste do que procura e finda como um ser frustrado, e principalmente perdido. 
Max e Evan

E o que a música representa em toda a história?
A música funciona como uma válvula de escape, como um meio de se realizar um sonho, como uma linha que une cada personagem da história na trama, e cruza o caminho de todos eles. Ela está em tudo, e em cada um. Evan então seria como aquele que rege o concerto para que a música una as linhas e desembarace a trama. Como a música, ele é o ponto em comum entre todos os personagens, pois passa tocando a vida de cada um. Ele nasceu da música e pela música.
Então, uma história sobre sonhos, buscas, a música, e o que ela representa para cada um. 

O recado está passado e o filme recomendado.

“Nunca desista de sua música. Não importa o que aconteça. Mas quando algo de ruim acontecer com você, é o único lugar para onde pode fugir e esquecer.”
Louis


Bom pessoal, e quem quiser dar uma ouvida no CD da trilha do filme, eis as músicas que recomendo:
  •  Raise It Up (Passa em uma das passagens mais legais do filme, em que Evan procura abrigo e descobre uma igreja. Lá ele encontra um grupo de pessoas cantando esta música, com uma fé impressionante. E estas pessoas o ajudam. Mais uma vez a música parece o guiar em seu caminho, como um anjo.)
 
  • Elgar/Something Inside (Louis e Lyla, a guitarra e o violoncelo combinaram muito, ficou uma canção incrível. A minha favorita na trilha.)
  • This Time (Essa eu tentei tocar :p)
  • La bamba (essa nova versão da música ficou bem divertida no filme. E que voz é aquela do Arthur? AMEI. Tem outra música que ele toca também para Evan quando eles se conhecem, Father. É linda)
E tem a música que o Robin Williams toca na gaita logo quando Lyla e Louis se conhecem.  Faz tipo, você sonhar acordada.
   

Lorem Krsna


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Minha trilha em 2011


Bom, 2011 foi um ano musical, por isso foi bem mais difícil ter que escolher apenas algumas bandas para compor a trilha de minha vida em deste ano. Ouvi ainda todas as bandas do ano passado, que continuam presentes, por isso não as citei novamente.
Mas estas escolhidos foram aquelas que poderiam ser nomeadas de "tampas". Aquelas que algumas de suas músicas eu ouvi repetidamente (e não consegui enjoar).
Outras estão aí, por que algumas canções fizeram parte dos momentos mais importantes para mim neste ano. Aqueles divisores de águas. E então, elas são parte destes momentos.
Aerosmith então, nem se fala. Creio que se me passasem a tarefa difícil de escolher somente uma banda, esta seria a eleita.
Mas como não me passaram este martirio, eis todas as que fizeram parte das trilhas dos momentos 2011, dos mais incríveis, aos mais loucos.
Notando o detalhe crucial, que boa parte destas eu já conhecia, e não as ouvia tanto como agora.


Red hot chili peppers
Aerosmith
Bread
Daughtry
Tommy Emmanuel
Alan Jackson
Dire straites
Faith no more
guns n roses
U2
Beatles
Beirut
The beautiful girls
Belchior
Vitamin String Quartet
Oswaldo Montenegro
Scarcéus
Adriana Calcanhoto
Fagner e Zeca Baleiro
Leoni
Kete Voegele
Emerson Nogueira
O teatro mágico
Cold Play
Switchfoot
Djavan
Celtic Woman
Legião Urbana
Lifehouse
Nickelback



Padrinhos musicais deste ano:
Thomás Freud  (até aí nenhuma novidade)
Natã Cavalcante (sempre trocando figurinhas)
Meu pai (indiretamente ele não sabe o quanto influênciou alguns gostos meus este ano.)

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